segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Conto 1 - Sexo com estranho


Atravessei as ruas com a chuva de verão molhando o asfalto quente e minhas roupas. Corri até uma lanchonete de esquina, onde encontrei abrigo e senti falta daquele guarda-chuva mais caro e sem goteiras. Olhei o lugar, passei os olhos pelo balcão, pedi um pastel e um refresco enquanto aguardava passar a chuva forte que já formava um pequeno riacho com ondas surfáveis no meio da rua. Escolhi um banco longe de umas crianças barulhentas no balcão, onde sentei para aguardar o pedido. Quatro bancos a minha direita, sentava um quarentão, boa pinta, barba por fazer, boca cheia de yakissoba, olhar perdido, ou achado, em mim e na rua alagada. Fiquei quieto. Ele resmungou alguma coisa. Fingi que não era comigo. Voltou a resmungar, olhei para o lado, ele pegou uns guardanapos e limpou a boca. Falava da chuva. Trocamos umas palavras, meu pedido chegou, comi observando aquele homem, camiseta xadrez, jeans largo, lábios carnudos. Os olhos de gato me comiam discretamente, como se olhassem para todos os lados. Meus dentes, cravados no pastel, mordiam a pele macia daquele homem, meus olhos, nada discretos, comiam um cu imaginário, o refresco tinha o doce sabor de um caralho que só existia na minha cabeça. Senti meu pau duro. Terminei o pastel, procurei o banheiro, levantei tentando parecer natural com o volume chamando atenção.  Abri a portinha, lá dentro um mictório, uma pequena pia e duas portas com placas de vasos sanitários. O cheiro insuportável. Respirei pela boca, abri uma das portas que bateu forte atrás de mim. Baixei a calça até os joelhos, senti a dureza e o calor do meu pau, fechei os olhos e comecei a socar uma. Abri os olhos, alguém entrou no banheiro. Parei. Ouvi o barulho do mijo no mictório, depois a água lavando as mãos na pia e... Silêncio, a pessoa parou. Meu pau latejava. Dei descarga, me vesti e saí, com o pau duro, agora numa posição não tão chamativa. Abri a porta. O quarentão, camisa aberta, peito peludo, olhos de gato nos meus olhos através do espelho. Congelei. Ele virou, deslizando o olhar até meu volume. Peguei com vontade. Ele sacudiu a cabeça querendo ver. A vara saltou, ele só olhava. Continuei minha punheta. Ele tocava o mamilo, passava a língua nos lábios, começou a abrir a calça, um pau bem duro saltou, ele virou, me deixando ver uma bunda linda. Meu pau parecia que ia explodir, quando ele falou: me come. Puxei uma camisinha do bolso, coloquei enquanto apreciava aquele rabo empinado. Ele me olhava pelo espelho, eu só olhava para aquele cuzinho. Cuspi nos dedos e lubrifiquei o rabo, meu dedo penetrou no cuzinho apertado, pude sentir o calor daquele macho. Meti meu pau com tudo, sem pensar, ele deu um forte suspiro e segurou a dor em silêncio e meu corpo com as mãos. Abracei aquele corpo, senti o peito peludo, mordi a orelha e forcei meu pau até o talo. Mantive o cacete metido, apreciei com prazer e paciência enquanto o cu se acostumava e comecei a foder. Fraco no começo e depois forte, já imaginando ser pego. Ele respirava forte a cada estocada, gemendo por dentro, seu pau duro babando, minhas mãos fortes apertando a bunda empinada, suada, batendo no meu corpo molhado de suor. Ouvi uma respiração mais forte e o gozo jorrou do pau intocado do meu macho, não resisti, penetrei fundo no buraquinho e senti minha porra quente preencher a camisinha. Abracei, bufei e o pau escorreu, ainda duro, daquele rabo. Vi o sorriso no rosto do safado, que se arrumou rápido enquanto eu me livrava da camisinha. Ele saiu e fiquei lá, sem pensar. Quando saí, o quarentão não estava. A chuva continuava, fina e a rua alagada. Pedi um caldo de cana e mais um pastel.

***
Escrevi direto, não dei um parágrafo pra ver como ficava tudo junto. Reviso depois.

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