quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saudades

Olá! Faz tempo quenão escrevo aqui no Cueca Xadrez, acho que nem sei mais como se escreve.

Mentira, todo o dia escrevo no Solo Boys, nem que seja só uma sacanagem descrevendo um vídeo, mas também gosto de escrever besteira. Sou tipo Elvira - A Rainha das Trevas, lembra? Ela apresentava uns filmes de horror, rs. Apresento filmes pornô.

Ah, sim, prazer, se não me conhece, hahahah, sim, é isso mesmo que você leu, apresento filmes pornô e me divirto com isso. Sinto falta de um monte de coisas, até de postar besteiras aqui. Comecei a testar uma velha conta no Tumblr, hoje voltei pra cá (olha que fofo), espero poder "twittar" mais e até usar o nefando Facebook.

Acho que hoje não tenho nenhuma sacanagem pra contar, será que devo voltar a postar contos eróticos aqui ou só besteiras? Não sei. Quero me divertir, ter mais espaço pra escrever que no twitter e sair um pouco do mundinho Solo Boys. Você deve saber que adoro videogames, não é?

To pensando em voltar com o Solo Boys Weekend, que só tinha besteira também. Quero brincar! Welcome to the jungle!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Batman Pornô Gay

É difícil ser o Batman.
Manter uma identidade secreta, vestir colant de cor escura com cueca por cima, andar com botas, capa preta e máscara no calor dessa cidade, não é pra qualquer um. Meu corpo fica molhado. Gay, não é? Sou um vigilante, embora a fantasia soe meio SM e tenha essa função na diversão noturna.
Estou na noite pela aventura do sexo fácil. Sem nomes, sem compromisso. A cidade está cheia dos mais deliciosos corpos, machos exalando tesão, com bundas empinadas e paus bem duros - suas armas. Domino meus inimigos, meto com força, mas também sou dominado, derrotado. Termino a noite numa poça de porra. Realizado.
Pela manhã sou outra pessoa, um cara certinho, cabelos arrumados, sorriso no rosto, capa branca. Meu corpo cheira a perfume caro. Todos me respeitam, me amam, me odeiam. Bando de idiotas. Dou bom dia mesmo assim.
A luz do sol me entrega outros relacionamentos fáceis, nomes, pessoas que buscam amor no lugar de sexo, amigos de verdade, colegas, ninguém me conhece. Volto ao sexo casual, ciclico, para manter as aparências e acabo confundindo, não é dessa forma que me dominam, não sou de ninguém. Loucos possessivos.
O dia se aproxima do fim, não consigo conter a ereção. Disfarço e saio, ouço gemidos, volto a ser uma lenda

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

What the Freak?! Interrompemos sua punheta para...



O Soloboys cai e levo uma surra dupla, dos leitores e de credibilidade.
Tudo o que posso dizer desses quase 7 meses criando e cuidando de um site fora de uma hospedagem gratuita é que a coisa é difícil.
O Soloboys está off hoje por causa de um estranho bug no servidor, que começou com um aparente bug no site e que se desenrola numa longa história de quedas constantes de cortes absurdos no nosso link por nossos queridos "senhorios" meio indianos meio alemães.
As coisas estão se resolvendo no nosso lado. O Gilmar teve um trabalho do caramba ajustando o servidor e agora falta recolocar o site no ar. Semana que vem planejamos uma mudança, achei baixo da parte desses caras cortarem, sem motivo, um serviço que é pago e que custa caro. E quando pedimos satisfação, parece que falamos com um robô ou personagem de RPG antigo que sempre repete a mesma coisa 1000 vezes.
Ele deve voltar hoje a noite e semana que vem cair rapidinho pra mudarmos de casa.
Sim, você voltará a gozar litros!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conto 2 - E-mail


E-mail.

Nome de Usuário.
Senha.

Entrar.

Caixa de Entrada.

(1) Nova Mensagem.

ocaradeontem@noite – Saudade

Oi cara,
Achei cafona pegar o telefone e ligar logo cedo. Não queria te acordar. Merece um descanso depois do que fizemos ontem.
Ainda sinto o odor do sexo, o inesquecível cheiro do seu corpo e o sabor da sua língua esfregando na minha.
Adormeci com a roupa do corpo, no sofá da sala, acordei com o pau duro. Fechei os olhos e imaginei suas mãos macias subindo pelo jeans amarrotado, abrindo um a um os botões e liberando minha cueca estufada com os dentes. Pude sentir seus lábios tocando meu cabeção rosado e meu caralho lambuzado da saliva morna que escorria enquanto você o abocanhava. Lembrei dos seus olhos, observando meus urros de prazer, seu dedo no meu cu me fazendo rebolar... O jato de porra veio quente no meu peito. Passei a mão. Me lambuzei, provei do leite como se fosse o seu.
Quero voltar aí hoje, meter a língua no seu cuzinho, sufocar com esse rabo no meu rosto, te agarrar com força e foder até esfolar.
Te quero, meu puto.
Saudade,

XXXXXXXXXXXXXXXX

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Conto 1 - Sexo com estranho


Atravessei as ruas com a chuva de verão molhando o asfalto quente e minhas roupas. Corri até uma lanchonete de esquina, onde encontrei abrigo e senti falta daquele guarda-chuva mais caro e sem goteiras. Olhei o lugar, passei os olhos pelo balcão, pedi um pastel e um refresco enquanto aguardava passar a chuva forte que já formava um pequeno riacho com ondas surfáveis no meio da rua. Escolhi um banco longe de umas crianças barulhentas no balcão, onde sentei para aguardar o pedido. Quatro bancos a minha direita, sentava um quarentão, boa pinta, barba por fazer, boca cheia de yakissoba, olhar perdido, ou achado, em mim e na rua alagada. Fiquei quieto. Ele resmungou alguma coisa. Fingi que não era comigo. Voltou a resmungar, olhei para o lado, ele pegou uns guardanapos e limpou a boca. Falava da chuva. Trocamos umas palavras, meu pedido chegou, comi observando aquele homem, camiseta xadrez, jeans largo, lábios carnudos. Os olhos de gato me comiam discretamente, como se olhassem para todos os lados. Meus dentes, cravados no pastel, mordiam a pele macia daquele homem, meus olhos, nada discretos, comiam um cu imaginário, o refresco tinha o doce sabor de um caralho que só existia na minha cabeça. Senti meu pau duro. Terminei o pastel, procurei o banheiro, levantei tentando parecer natural com o volume chamando atenção.  Abri a portinha, lá dentro um mictório, uma pequena pia e duas portas com placas de vasos sanitários. O cheiro insuportável. Respirei pela boca, abri uma das portas que bateu forte atrás de mim. Baixei a calça até os joelhos, senti a dureza e o calor do meu pau, fechei os olhos e comecei a socar uma. Abri os olhos, alguém entrou no banheiro. Parei. Ouvi o barulho do mijo no mictório, depois a água lavando as mãos na pia e... Silêncio, a pessoa parou. Meu pau latejava. Dei descarga, me vesti e saí, com o pau duro, agora numa posição não tão chamativa. Abri a porta. O quarentão, camisa aberta, peito peludo, olhos de gato nos meus olhos através do espelho. Congelei. Ele virou, deslizando o olhar até meu volume. Peguei com vontade. Ele sacudiu a cabeça querendo ver. A vara saltou, ele só olhava. Continuei minha punheta. Ele tocava o mamilo, passava a língua nos lábios, começou a abrir a calça, um pau bem duro saltou, ele virou, me deixando ver uma bunda linda. Meu pau parecia que ia explodir, quando ele falou: me come. Puxei uma camisinha do bolso, coloquei enquanto apreciava aquele rabo empinado. Ele me olhava pelo espelho, eu só olhava para aquele cuzinho. Cuspi nos dedos e lubrifiquei o rabo, meu dedo penetrou no cuzinho apertado, pude sentir o calor daquele macho. Meti meu pau com tudo, sem pensar, ele deu um forte suspiro e segurou a dor em silêncio e meu corpo com as mãos. Abracei aquele corpo, senti o peito peludo, mordi a orelha e forcei meu pau até o talo. Mantive o cacete metido, apreciei com prazer e paciência enquanto o cu se acostumava e comecei a foder. Fraco no começo e depois forte, já imaginando ser pego. Ele respirava forte a cada estocada, gemendo por dentro, seu pau duro babando, minhas mãos fortes apertando a bunda empinada, suada, batendo no meu corpo molhado de suor. Ouvi uma respiração mais forte e o gozo jorrou do pau intocado do meu macho, não resisti, penetrei fundo no buraquinho e senti minha porra quente preencher a camisinha. Abracei, bufei e o pau escorreu, ainda duro, daquele rabo. Vi o sorriso no rosto do safado, que se arrumou rápido enquanto eu me livrava da camisinha. Ele saiu e fiquei lá, sem pensar. Quando saí, o quarentão não estava. A chuva continuava, fina e a rua alagada. Pedi um caldo de cana e mais um pastel.

***
Escrevi direto, não dei um parágrafo pra ver como ficava tudo junto. Reviso depois.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O epitáfio não escrito (e um pouco da minha história com pornô)

"Brinquei,
Contigo Gozei,
Me lambuzei"

Na falta de uma lápide e num túmulo simbólico, tratei de, com minhas próprias mãos, enterrar o Solo Boys do 110mb no último dia 31 de julho.

Lembro do primeiro filme pornô que assisti, no vídeocassete, não sei o nome, só tenho as imagens de uma mulher ruiva com a buceta tão molhada, sentando num pau grande e grosso de um homem branco com cara de safado. Não preciso nem fechar os olhos para visualizar o saco do cara molhado. Não lembro se ele chegou a comer o cu dela, acho que não.

O primeiro filme pornô gay que assisti lembro o nome, eu tinha uns 12 anos, não sei: Cock Fight. Foi estranho. O filme começa com um cara batendo punheta, lembro do barulho que fazia aquela bronha, seguido de várias cenas de homens musculosos de uniforme militar chupando e trepando. Me excitei, bati uma, com o amigo que levou o filme e gozamos.

Ainda criança, como bom explorador, descobri uma coleção daquelas revistas foto-novela pornô que ficavam num armário escondido do meu tio, a extensa coleção de playboys do meu pai, a infinita (sério) coleção do meu irmão. Admito só ter gozado com essas coisas quando entendi o que era aquilo, embora, até hoje, meu pau fique duro fácil com essas coisas.

Devo ter comprado minha primeira Playboy nos tempos da Tiazinha, em 1999, 14 anos. E o jornaleiro vendia vídeos pornô fora do catálogo de uma locadora, daí em diante passei a comprar pornô barato, tive minha própria coleção de filmes pornô, que durou uns dois anos, no turbilhão da adolescência.

O gosto por cinema pornô misturou-se ao gosto pelo cinema convencional, aprendi a gostar de atrizes, diretores, atores, performances. Acho os filmes europeus mais safados que os americanos, aqueles caras gostam mesmo de cu, com inesquecíveis cenas de anal e aqueles rabos bem abertos, nossa, não tinha como não se apaixonar por um cu vendo aquilo.

Tenho caras incríveis na memória: Christoph Clark tinha umas cenas de anal loucas, aquele cara é louco por sexo. Jean-Pierre Armand, devo ter visto todos os filmes desse cara, lembro de uma orgia, eles estavam falando alemão, todos os caras engravatados arregaçando cuzinhos sem dó. Roberto Malone (OI?), o delicinha do TT Boy, Peter North, Mike Hornet tinha um sorriso durante a transa que me inspira até hoje, David Perry (meu sonho de consumo, já o encontrei aqui no Rio), Nacho Vidal, putz, tantos caras. Nacho tem o cu tão arrombado que pode comer as mulheres que ele quiser, sei que ele curte uma vara. E, como bem disse John Stagliano, Nacho não tem um pau, tem um braço!

Comprei minha primeira revista gay aos 18, uma G Magazine, comprei vários DVDs gay aos 18, a Internet ainda não era suficiente para minhas descobertas. Aos 19 acabei com toda a minha coleção de filmes pornô, que infelizmente não passei pra ninguém, foi tudo pro lixo, mas sei que alguém pegou e se divertiu. Comprei mais algumas coisas, mas acabei virando o típico consumidor rápido de pornografia, só tirava a virgindade dos filmes. Assistia uma vez, gozava nas melhores cenas e... próximo filme.

E a internet foi melhorando. Depois da explosão do YouTube, começaram a surgir as versões pornô, aliás, naquela época era bem comum encontrar muita putaria no YouTube, hoje existem caçadores de pornografia por lá, que fazem download dos vídeos pra upar em outros lugares e deixar que o mundo possa se saborear com uma putaria soft ou hard.

Conhecia um blog legal só de vídeos amadores, era a seleção de vídeos do cara, ele assistia aquelas pequenas cenas de punheta e as publicava. Adorei a idéia e pensei em fazer igual, ou parecido, criei um site pra fazer a mesma coisa que ele, postar vídeos amadores de punheta, por isso o título "Solo Boys" era pra ser um site só de punheta. Mas eu não queria só postar o vídeo, queria falar alguma coisa, aí vieram as descrições, algumas com um fundo crítico, outras de brincadeira e, de repente eu tinha um site popular, com pessoas me mandando e-mail, pedindo por vídeos de sexo, criticando os vídeos, pessoas exigentes, gente louca, gente legal.

Me vi sem tempo, parei o site várias vezes, mas quando via os números, as visitas aumentando, minha caixa de e-mails cheia de mensagens, segui em frente e, talvez eu realmente tenha feito aquilo que estava escrito na frase do topo do SB: O Melhor Site de Vídeos Gay da Internet. Ou não, não sei. Mas saber que as pessoas estavam gostando era legal. Acho que foi por isso que o site ainda não acabou e está no ar desde 17 de setembro de 2007, mesmo que a casa agora seja outra.

Cueca Xadrez

Alguns sabem de onde tirei o nome desse blog.
Se vai durar, se vou postar, não sei.
Não é pra ser popular.
É pra brincar.